quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A morte de Pollyanna

     Se eu chego cedo e falo "Bom dia", você me pergutna: "o que é que tem de bom?". Se estou cantarolando qualquer coisa, você se irrita com minha alegria. Se ando as vezes aos pulos, você diz que eu não cresci. Meu vestir já te irrita pois aos teus olhos sempre pareço uma criança...
     Com o tempo meu "Bom dia" diminuirá a intensidade. Já não mais cantarei e andarei o mais arrastada e cansada possível. Andarei o mais cinza que puder e já não sorrirei com tanta facilidade...
     E você me perguntará, surpreendido e incdrédulo, o que aconteceu. Eu lhe responderei que matei a Pollyanna que existia em mim. Seu mundo cinza, que não quer se pintar, precisa provar do próprio cinza para acreditar na alegria e na vida.


 Imagem retirada da internet


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