sábado, 29 de janeiro de 2011

Vinho e Djavan

Sabe aqueles momentos em que passamos com pequenas coisas, às vezes sem fazer anda de muito relevante, pelo menos aos olhos alheios, mas para nós teve grande importância? E você percebeu que depois disso fica até melhor? Dou um exemplo.
Um dia desses acordei inspirada. Desde cedo tocava Roupa Nova no meu rádio, logo a tarde, como estava sozinha e nada de programa interessante na televisão, resolvi colocar um pouco de vinho no meu copo e no computador Djavan para ouvir. Juro que passei uma tarde maravilhosa. A voz do músico, a melodia, o ritmo entrava em meus ouvidos e faziam como que uma massagem em meu cérebro, relaxava! Juro que estava sã, é impossível ficar bêbada com meio copo de vinho, mesmo para mim, hehe! Fazia tanto tempo que não tinha a liberdade de curtir estes momentos. Geralmente os podia ter ou em casa sozinha, ou em casa de amigos vez ou outra quando a oportunidade aparecia.
As pessoas que me encontravam no MSN com a mensagem: “Bebendo vinho e ouvindo Djavan”, me diziam que era muito cedo para bebidas, que isso era coisa de alcoólatra, boêmio (só que sem a noite) essas coisas, mas ainda estou de férias e me permito a certas extravagâncias. Mandei um vídeo do que ouvia a uma pessoa e até ela pediu que colocasse vinho em seu copo, hehe! Estou certa quando digo que esta combinação é maravilhosa.
Tarde perfeita regada a meio copo de vinho e muuuuuuito Djavan! Recomendo a qualquer um. Se você não gosta de Djavan, ouça outro; se não gosta de vinho, beba água, refrigerante, suco, cerveja, sei lá. São estes instantes, pequenos aos olhos alheios, mas importantes que fazem muitas pessoas seguirem em frente com seus projetos. Ter um momento consigo mesmo, relaxando da maneira que mais lhe agrade é necessário para recarregar as baterias.
Fica a dica. Faça seu momento!

Pilinga

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Música I

     Percebi que apesar do blog se chamar "Pensamentos, música e Poesia", ainda não havia colocado uma única música para vocês. Ficou difícil escolher uma em especial que goste mais e tal. Bom, eu tenho fases, a cada momento dependendo de como estou escuto algo em particular, então resolvi postar uma que gosto muito da minha "fase atual", haha. 
     No CD ela está com várias pessoas declamando parte da música, e tem um coro no final, a melodia é perfeita para a letra e outras coisitas mas que me fizeram amar esta música. No youtube você pode encontrá-la para ouvir e se gostar compre o CD, nada de pirataria minha gente, por favor!
      Fica ai a dica. Beijos


Velhos Outonos

Rosa de Saron

Composição: Guilherme de Sá

Vai ficar ou vai correr?
Vai salvar ou esquecer?
Eu só quero que me ame até o pôr do sol.
Os dias passam, passam as horas
Tocando temas com um piano desafinado
Mais ou menos errado, mais ou menos parado
Sem sentido, um pouco ignorado
Gritos ecoam, selam memórias, marcam
Deus ainda chora, sempre rimos e o mundo esquece
O tempo da última prece
E ninguém aquece, ninguém acontece
Você sente na pele
Os dias estão frios, as noites estão quentes
Caminham num labirinto de vento
Vestindo pouco a pouco o esquecimento
Somos o que fazemos para mudar o que fomos
Mas se nada somos, virão apenas velhos outonos
Vai ficar ou vai correr?
Vai salvar ou esquecer?
Eu só quero que me ame até o pôr do sol.
Uma lágrima no chão reagiu minha lentidão
Tocou meu coração, fiz o que precisava
Ele chorava e eu perguntava
É comida? É uma casa?
Mal a noite caia, ele dizia:
"Se quiser fazer algo por mim
Faça um verso sereno
E que ele me leve
Não somente até o céu, mas perto das estrelas"
Somos o que fazemos para mudar o que fomos
Vai ficar ou vai correr?
Vai salvar ou esquecer?
Eu só quero que me ame até o pôr do sol
Take care about tomorrow
You need someone to follow
Yeah, there's a happy end
Even at the end
I can trust you, I can see
I can try, I can feel it
Cause tomorrow will be better
We must believe it.
Imagem retirada da internet

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Momentos de Poetisa V

Adoro quando me olha
me abraça e me levanta.
Adoro sua boca
que me faz arrepiar
ao simples toque.
Suas mãos que passeiam
medindo cada pedacinho de mim.
Adoro sentir sua respiração
e o roçar da sua barba
no meu pescoço.
(Perco os sentidos
Sonho com isto)
Adoro quando me aperta para eu não fugir
e quando de leve morde
a minha boca
e me enche de beijos.
As mãos que bagunçam meus cabelos,
deslizam pela nuca
seguindo pela cintura.
Em tuas mãos me sinto segura.
Adoro seu rosto
acariciando o meu.
No silêncio, só nós dois
a lua e as luzes da cidade
por testemunhas.
Tento todos os dias
guardar estes momentos
e o teu olhar,
principalmente ele,
em mim
Priscila

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domingo, 16 de janeiro de 2011

Tudo no Olhar

TUDO NO OLHAR

Olhe bem em meus olhos
Bem no fundo dos meus olhos,
se você conseguir, e
Tente descobrir neles
A minha alma.
Assim que você a encontrar
Compreenderá todo o meu coração.
Pilinga


Uma amiga certa vez me disse que umas das coisas mais importantes que aprendeu comigo, foi olhar nos olhos das pessoas para conversar, e quando ela conseguiu segurar a vergonha e fazer o mesmo, pode compreender melhor o que ouvia. Calma, explico a mistura de sentidos mais para frente.
Não sei desde quando, mas faço isto faz tempo, tanto com seres humanos quanto com animais. Aprendi que os olhos são os espelhos da alma, através deles você pode descobrir se alguém está mentindo, se tem medo, receio, alegria... Poucas pessoas têm coragem, e acho que posso utilizar esta palavra, de olhar nos olhos da pessoa com quem está falando, as vezes a vergonha, o medo ou qualquer outro motivo as impedem. A alma, para os poucos que conseguem alcançá-la através dos olhos, pode ficar exposta e isto também pode ser um dos motivos pelos quais os olhares não se encontrem.
Gosto muito da maneira como Machado de Assis trata o olhar em seus livros. Quem já leu Dom Casmurro e se lembrar de Capitu, ligará a moça aos “olhos de cigana, oblíquos e dissimulados”, definição do Agregado, mas eu prefiro a do próprio Bento: “Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá idéia daquela feição nova. Traziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca.” (Machado de Assis, Dom Casmurro). Acho que nunca terei olhos de ressaca, a não ser que tome um porre mesmo, mas os de Capitu, jamais. Recomendo lerem e tirarem as próprias conclusões sobre Machado e o olhar de suas mulheres.
Eu adoro o olhar do gato do Shrek. Que dó! Acho que falo por todos que dá vontade de matá-lo, pois sabe que com aquela carinha ele consegue tudo.
Porta para a alma, tanto de saída como de entrada, ou as lágrimas seriam o quê? Expressão maior de felicidade, tristeza, o ápice do que sentimos sendo colocado a mostra, pois se ficar em nós, podemos estourar (nunca segure uma lágrima). Você pode descobrir muito no fundo dos olhos de alguém.
Por isto que não gosto tanto de MSN ou qualquer desses meios virtuais de comunicação. Sinto falta deste contato, de estar perto. Agora me explico pela mistura de sentidos do início desde texto: falar com alguém, entender o que ele fala é muito mais do que decodificar a mensagem que ele te passa. É unir a mensagem, com a respiração, o tom de voz, as pausas que foram usadas, os movimentos da boca e principalmente dos olhos. Ligar todas estas informações é conversar, compreender a mensagem, é ver pelas entrelinhas.
O olhar é tudo isto mesmo. Por ele conhecemos quem está a nossa frente, mas isto requer prática e eu, mesmo fazendo uso disto há tempos, ainda fico um tanto confusa com muitos olhares por ai. Infelizmente ainda existem artistas em nosso meio que podem nos enganar, mas se a prática é o que leva a perfeição, então pratico para um dia não errar mais.
Continuarei a procurar olhares por ai e faço o convite a você que me lê a fazer o mesmo. É bom. Não se sinta envergonhado, não significa nada de mais, nada a mais.
Pilinga

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Momentos de Poetisa IV

Máscara

Quem estará debaixo desta máscara?
Por ele eu me apaixonei.
Por ele passei as noites suspirando.
Como é possível amar alguém,
a quem eu nunca vi o rosto?

Seu perfume não sai dos meus pensamentos,
o tom da sua voz ainda ecoa nos meus ouvidos.
Oh! Quem será?
Sonho contigo
mas ainda não saber a sua identidade
atordoa-me.
Como irei ao teu encontro,
entregar-me aos teus beijos e abraços
se não sei quem és?
Se revele para mim.

Pilinga


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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Momentos de Poetisa III

Adoro ouvir o barulho da Dona Chuva.
Ela parece mãe, pelo tempo que permanece caindo,
Ao levar meus problemas, questões, inquietações e tal,
Para tomar um banho nas suas águas geladas,
E dar uma relaxada.
Quando a chuva passar e eles voltarem a mim,
Estaremos ambos – eles e eu – um pouco mais assim:
De bem com a vida
Obrigada Dona Chuva por sempre vir
Nas horas apropriadas.

Pilinga


Imagem retirada da internet