domingo, 5 de fevereiro de 2012

Me seguro como uma alcoólatra

se contendo para não ir atrás de sua bebida,
quando vejo você na rua.
Quero mas não posso falar com você.

Me contenho feito uma drogada
quando quer fugir da maconha,
só para não ir à sua casa.
Quero ter ver mas não posso.

Faço de tudo para lhe tirar
dos meus pensamentos, no entanto
você está aqui mais do que
nunca.

Estou me tornando uma criminosa,
ao tentar matá-lo dentro de mim,
e meu crime (vício) é você.

Priscila

Imagem retirada da internet

Chove lá fora!

As gotículas de água fazem barulho na janela da sala.
O vento move cuidadosamente as folhas da árvore.
O cheiro da terra molhada sobe aos poucos...

No tapete da sala, o ritmo acompanha o da chuva...
Os barulhos que se ouvem são
os dos beijos e da nossa respiração.
Os movimentos são os das suas mãos,
suavemente, tocando a minha pele;
eu, ainda com medo, me atrevo a tocar
a tua também e sinto
o calor do teu corpo.
O cheiro dos teus cabelos me invade,
meus sentidos são todos testados.

Me transporto para outro mundo
onde só nós dois moramos,
e o tapete felpudo da sala é o leito,
lugar dos sonhos de dois amantes,
onde os tornam realidade.

Priscila



Imagem Retirada da internet

Quando finalmente tomo uma

distância considerada segura,
algo me empurra
até você.


O universo não compreende
minhas razões de ficar longe.
Diz que somos polos de
energias opostas de um imã
que se atraem.

Será que só eu vejo
segurança na distância?


Priscila
Imagem retirada da internet