sábado, 3 de agosto de 2013

Sinto saudade como nunca do seu sorriso.

algo meio assim, menino,
meio sem jeito,
meio sabido,
mostrando a inocência que era o nosso amor.

Seu olhar me fascinava.
Lembro de vê-los após as estrelas.
Eles carregavam a mesma energia boa dos astros.

São lembranças boas,
nem sei se quero esquecer,
apesar de saber que preciso.

Ainda carrego comigo cada pedacinho disso.
Um dia, espero perder pelo caminho
para não mais sofrer com sua ausência.

Priscila

Imagem retirada da internet

Meu coração implora

que eu me apaixone por outro alguém.

Até surgiram novos amores,
insistentes e valentes corações,
dispostos a fazer com que eu esquecesse
o antigo amor.

Mas amor não se esquece,
pelo menos não o verdadeiro,
apenas o adormecemos
para que a vida prossiga
menos doída.

Ainda não me apaixonei,
nem me deixei envolver por outros
insistentes e valentes corações.
Mas me disponho sempre,
de coração e mente aberta,
para a paixão outra vez.

Meu pobre coração,
não merece mais sofrer...

Priscila
Imagem retirada da internet

A bolha de sabão subia

alegria,
brinquedo da mulher
que passava,
cheia de graça,
rindo da vida.

Ela brincava
feito criança.
Pela argola soprava
e saiam as bolhas e os risos
que ela tanto buscara.

A vida lhe era amarga,
no entanto, a mulher sorria
com as bolhas que fazia.
Brincadeira de criança,
com graça.

Não tinha mais medo,
não queria mais chorar,
apenas viver, sorrir,
voltar a amar.

O colorido do brinquedo
pintava seu céu.
A alma tinha tons do arco íris
a cada nova bolha feita.

E as bolhas ensaboadas subiam,
lindamente na tarde gelada de junho.
E nas curvas dadas no ar
a mulher sonhava.

Priscila

Imagem retirada da internet