sábado, 30 de julho de 2011

Ah! Vem me morder

não sou feita de chocolate
mas posso ser.

Chocolate meio amargo
sombria e calculista.

Chocolate sensação
doce e carinhosa feito o morango

Chocolate crocante
meio durona,
mas uma delícia.

Ah! Vem me morder.
Não sou feita de chocolate
mas posso ser.

Imagem retirada da internet

Quero te ver mas, quando te vejo

quero fugir.
Quero te falar mas, quando a sua boca se abre
a minha se fecha.
Quero te abraçar mas, quando vou ao teu encontro
meus braços endurecem.
Quero te beijar mas, eu e você, dificilmente ocupamos
o mesmo espaço, ao mesmo tempo.
Quando?
Quando este medo sairá de mim
e você saberá meus segredos?
Serei rejeitada? Não sei!
Serei amada? Talvez!
O medo precisa sair de mim
para que eu seja feliz.

Imagem retirada da internet

terça-feira, 26 de julho de 2011

Meu primeiro amor

Gostaria de não ter conhecido você,
Para não ter sofrido tanto.
Ter descoberto o sentido da dor
Perdendo seu amor
é o que aumenta meu pranto

Lembrar de você
Todo dia, a toda hora
é um costume que eu quero apagar
Agora, eu tenho um novo amor
E em você não preciso mais pensar

Não vou dizer que o que passei com você
De nada valeu, não posso negar
Você me ensinou como perder um amor,
Mas também me ensinou o que é Amar

O amor que eu senti por você,
É algo que nunca vou esquecer
E isso eu também não posso negar

Você foi o meu primeiro amor,
E eu lhe agradeço por isso..
Porem agora eu preciso mudar

Meu coração agora pertence a outra pessoa
Que eu estou aprendendo a amar
E tudo isso só aconteceu
Graças a você que me ensinou a amar.

Teko


Caros amigos, este poema não é meu. 
Ele é do Teko que mais uma vez se sentiu inspirado para escrever.
Espero ler os próximos.
Obrigada Teko.

Queria

Queria ser amada loucamente
que a pegassem de jeito e a deixassem imobilizada.
E que os beijos fossem tão fortes e quentes
que a deixassem sem fôlego e sem como pensar.
Queria amar
ao ponto de chegar perto de alguém
e só de se encostarem
um fogo incontrolável se ascender dentro dela
como floresta seca em chamas,
como o próprio inferno.
Queria se sentir desejada
que a pessoa ao vê-la precisasse se controlar muito
e tomar cuidado para que seus olhos
não devorassem a amada.
Ela ainda quer.
Ela já amou perdidamente,
loucamente.
Mas verdadeiramente nunca foi amada.
Ela ainda espera e sonha
que o "querer" no pretérito do modo indicativo
se torne "ser" no presente do indicativo.

Imagem retirada da internet

domingo, 17 de julho de 2011

As vezes, quando a noite chega

Eu subo na pedra mais alta
Para poder ver as luzes da cidade
E me lembrar um pouco de você
Linda, viva, apaixonante
Assim como uma menina, moleca
Que mostra todo seu brilho,
Somente para quem tem paciência para ver

Sinto saudade do seu corpo no meu,
Da sua respiração no meu ouvido,
Do seu coração batendo em compasso com o meu.
Relembro-me um pouco do seu cheiro, da sua voz,
Do jeito como eu te pegava pela cintura,
E te fazia minha, mesmo que só por um momento

E quando me dou por mim
Me pego olhando para o céu
Admirando as estrelas
Que teimam em brilhar incasavelmente
Estagnadas no firmamento
E me lembro do brilho do seu olhar
Que costumava ficar estagnado em mim..

Sinto saudade de tudo em você.

Teko

Imagem retirada da internet


Caros amigos, este poema não é meu. 
Ele me foi dado de presente por quem se intitula "Teko". 
Agradeço imensamente pelo presente; ele ficará no blog e principalmente em meu coração.


Eu quero guardar meu coração

no fundo de um baú
dentro do porão,
onde ninguém mais possa achá-lo
e nele querer morar.

Eu quero guardar meu coração
a sete chaves
escondido de todos
os possíveis amores da vida.

Eu quero guardar meu coração
em um baú acorrentado
e que ele só saia de lá
para amar de verdade
e nunca mais sofrer.

Imagem retirada da internet

Quando eu morrer

quero ser enterrada sobre a sombra
de um pé de Ipê.
Vi, e ainda vejo, muitas coisas nesta vida,
mas a beleza triunfal de um
pé de Ipê
florido
é inexplicável.

Quero que seja a última coisa que eu veja
pela eternidade.
Por favor, me enterrem sobre a sombra
de um pé de Ipê.

Quero que no fim,
eu possa ter
sobre meu túmulo,
flores de Ipê que caíram
e forrem o chão
de um lindo tapete florido.

Me deem este gosto
me enterrem debaixo
de um Ipê.

Imagem retirada da internet

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Talvez...

     Talvez se eu não me preocupasse em tirar boas notas, muito menos pensasse na necessidade do conhecimento e sim em terminar logo os estudos que me chateiam tanto e me fazem perder tanto tempo que poderia ser gasto em uma boate. Talvez se eu não estivesse fazendo faculdade porque gosto de estudar, adoro ler e quero ensinar, mas sim por ser a coisa mais "cômoda" a fazer, o curso mais razoável e já que preciso de um diploma, pode ser qualquer um, se tiver de dar aula seria por pouco tempo até encontrar emprego com salário digno. 
          Talvez  se eu não desse importância para os gastos que meus pais tiveram até hoje comigo e deixasse de trabalhar pensando que "problema deles, ninguém mandou ter filhos". Talvez se eu não mais me calasse diante da burrice dita por alguém mais velho que eu, ou mesmo superior, e respondesse à altura do que eu ouvi com palavras inteligentes e em alta voz.
          Talvez se eu trocasse os dias que passo em casa de fim de semana, ou mesmo de férias, lendo meus livros, vendo TV e no computador, com intervalos longos de faxina, com dias inteiros passados na rua, com companhias estranhas, vindo para casa só para comer e tomar banho para sair novamente a noite sem ter hora para voltar. Ou talvez se quando eu saísse, não falasse para onde vou, não levaria celular e nem pedisse permissão para sair...
     Talvez se eu não me importasse com minha saúde, e bebesse qualquer coisa alcoólica descontroladamente voltando sempre alterada para casa, assim como fizesse do cigarro meu melhor amigo. Eu pudia fazer pior!
          Talvez se eu não desse ouvidos ao que as pessoas dissessem e sairia por ai fazendo e falando o que bem entendesse; eu me vestiria mais vulgarmente para ajudar. Talvez se eu não respeitasse meus pais. Talvez se eu trocasse a igreja por um bar e meus amigos de lá pelo primeiro malandro que topasse na rua.
          Talvez se eu não me importasse com os sentimentos alheios, quanto menos os meus, e dissesse "sim" a todos os homens que apareceram com interesse em mim, ficando e namorando com eles sem dar liga para nada, ignorando se o amor era recíproco ou não. Nesta "onda" eu seria amante de um ou outro que não estava nem ai de trair a namorada, eu também não me preocuparia com isto, afinal também trairia o meu ficante ou namorado, assim como meus sentimentos. Melhor ainda, talvez se eu não tivesse relacionamento estável, beijasse um por semana... Mas não, eu estou aqui sozinha porque não me vejo fazendo nada disso.
          Talvez...
          Talvez só assim eu passaria a ser vista com um pouco mais de "normalidade" pelas pessoas. Só assim elas respeitariam meu ponto de vista por me achariam um "mau elemento" para conversar ou mesmo estar perto, e em deixariam em paz. Talvez elas não me achariam uma mulher do século passado, uma bonequinha de porcelana ou um ET. Talvez! Ainda assim é uma incerteza.
          Interpretem como acharem melhor!

Hoje Priscila sentiu que precisava desabafar. 
Ela pede desculpas por ter sido no blog mas achou que fosse necessário.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Hoje acordei

um tanto assustada,
achei que tinha me esquecido
da cor dos teus olhos.

A cada dia que passa
fica mais difícil te guardar em mim,
o esforço é maior,
não sei até quando
te guardarei inteiro aqui.

O alivio veio
quando me lembrei
não só da cor
mas como me olhava.

Mas amanhã
posso não mais
me lembrar.

Imagem retirada da internet

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O que será isto?

Isto que acontece aqui dentro de mim?
É uma força involuntária
totalmente fora do meu controle.
Ela que me faz pensar em ti
a todo instante,
dos primeiros raios de sol
ao meu deitar, e
até em meus sonhos, os mais belos,
a sua doce imagem aparece
me trazendo teu sorriso encantador.
Ela que me faz querer ouvir a tua voz
inventando em mim os motivos mais
estranhos para te ligar.
Ela que me leva para perto de tudo
que me faça lembrar você:
sua casa, seu trabalho, suas músicas favoritas.
Ela me carrega para seu universo
me transformando em estrela dentro dele,
e quer também que você conheça o meu
mas vire sol aquecendo tudo o que nele existe.
Dentro de mim um fogo se ascende quando me abraça,
encaixando-me perfeitamente em teus braços.
O que é tudo isto?
Eu não era assim antes de te conhecer...

Imagem retirada da internet

Contos de fadas


Que falta me faz
estar agora em um conto de fadas
onde tudo de ruim pode acontecer
mas, no fim 
os mauzinhos desaparecem
ou ficam trancafiados 
em masmorras
e a mocinha boa
encontra um príncipe
e vira princesa
e são 
"felizes para sempre"
...
Então, 
eu ainda sofro com meus 
problemas, 
sou "boazinha"
e não me aparece um 
príncipe de nenhuma terra.
Infelizmente
isto não terminará  com
"felizes para sempre",
mas bem que a minha vida
podia ser um eterno 
conto de fadas.

Imagem retirada da internet

Existe no meu coração

um grande buraco.
Você quem o fez.
Ele estava cheio de amor,
até o topo.
Você apareceu,
foi levando tudo devagarinho
e agora foi embora
deixando este vazio aqui.
Você não devolvia o amor
na quantidade que o tirava
e agora este buraco enorme
aqui está.
Não volte! Não precisa voltar.
Vou fazer outro amor
para quem mereça amar.

Imagem retirada da internet

Sonho

Sonhei com a tua boca grudada na minha
e a brisa quente que saia da tua respiração
em minha face.
Deitada fiquei
a relembrar teus abraços, 
teu rosto com a barba por fazer
a roçar no meu pescoço.
Assim o sonho era.
Achei que sonho ainda fosse mas,
quando a tua boca a minha encontrou
de leve me mordeste e 
vi que sonho não era,
sonho é estar contigo.


Imagem retirada da internet

Se eu pudesse mandar em meu coração,

tenha a certeza,
eu já teria feito isso a muito tempo.
Me pouparia o tempo gasto
a cuidar das feridas,
das dores sentidas por este órgão.
Eu não sofreria com a dor da separação
causada pelo afastamento que tive de ter
das pessoas amadas como amigas
e que de outro jeito me amavam.
Se eu pudesse mandar em meu coração,
amaria só a quem me ama.
E, se por ventura, eu viesse a amar
quem não me ama,
trataria de mandar,
a meu amigo do peito,
a deixar de ser besta,
e procurar outro dele
para amar com correspondência.
Mas eu não mando em meu coração
muito menos no cupido, maldito.
Então não me culpe por não te amar.
Eu tentei,
mas meu coração não sabe obedecer.

Imagem retirada da internet

domingo, 3 de julho de 2011

Engavetamento/ Arquivamento

     Na nossa vida, coisas acontecem que, mesmo querendo esquecer, elas ficam ali, nos rondando. Mesmo que sejam lembranças boas, é bom nos despregarmos as vezes delas para podermos continuar. Mas como "guardarmos" estes eventos? A melhor solução que eu encontrei foi dividir entre engavetar e arquivar.
     Arquivo todos já sabemos o que é. A imagem que temos dele é de uma enorme gaveta, empoeirada, lotada de material. Na teoria, devíamos guardar em arquivos o que precisa ser deixado mais de lado, distante, empoeirado, para só mexermos nele esporadicamente e quando foi muito preciso. Mexer no baú velho de fotos,  recortes e cartas velhas, pode ser esporadicamente tanto bom quanto ruim, depende do que se encontra no baú. No "arquivo da vida" seria a mesma coisa, mas como seria usado só as vezes tudo bem, afinal, lembranças boas trazem felicidade, as ruins, aprendizado.

     A gaveta, diferente do arquivo, é algo utilizado com mais frequência. Sendo assim, lá se deve guardar as coisas que não se pode esquecer, devendo ficar "sempre a mão" quando preciso. 
     É necessário lembrar que muito facilmente você pode transportar materiais da gaveta para o arquivo, assim mesmo como do arquivo para a gaveta. A lixeira eu só recomendo usar de último caso. Cuidado com o que for jogar fora, pode ser impossível de encontrar outro semelhante.

     Nesta arrumação, hoje eu arquivarei a minha infância, bons e maus momentos; só ousarei olhar para ela quando estiver me esquecendo que deixar de brincar, de sorrir, é para quem já morreu. Engaveto a minha paciência, nunca se sabe quando vai precisar dela. Arquivo a raiva das coisas que deixei de fazer; olhar para elas me lembrará que nunca mais posso fazer novamente o mesmo. Engaveto todos os meus problemas, irei  tirá-los um por um para resolver. A força, a coragem e a tranquilidade não vão em nenhum dos dois, andaram sempre comigo, são indispensáveis assim como o alimento. As vezes em que chorei de tristeza ficaram arquivadas, não estou em condições de recordar tão cedo tais os motivos. Os sorrisos vou deixar na gaveta, mas as gargalhadas nos arquivos para não perder jamais. Há tanto o que arrumar!! Ah, meu coração? Esse eu ainda não sei o que faço, a minha vontade é de arquivar até ficar cheio de poeira, teias de aranhas, por muito tempo até se curar de algumas pancadas da vida.
     Enfim, cada um se arruma como melhor convém.

Imagem retirada da internet


sábado, 2 de julho de 2011

Acontece que um dia

a gente se apaixona
e fica todo bobo
com cara de idiota.
Têm pensamentos lindos
só sonha coisas boas
- isto quando conseguimos dormir -
e só pensa coisas amorosas...

Mas um dia o amor acaba
e a gente chora
nas flores só vemos espinhos
e queremos ir embora
para longe de tudo
o que nos lembra amor.

Mas ai amamos outra vez
e o ciclo continua.
Voltamos a amar
assim como voltamos a chorar.

A vida é assim:
um dia temos flores,
no outro só espinhos;
depende de onde
se encontra o ciclo.

Imagem retirada da internet