Não sei se acredito nas suas palavras ditas entre

um gole e outro de vinho seco,
ou se acredito nas que saem diariamente...
Não sei se creio nos pequenos gestos que só eu reparo - de tão pequenos,
ou naqueles que todos dão de cara...
Não sei se dou créditos no que me diz quando estamos a sós,
ou meio a público...

Ao menos se tivesses a coragem de me olhar nos olhos,
poderia entender um pouco melhor isso tudo, acredito.

Covarde!
Foges dos meus olhos pois sabe que irei te desvendar.
Tens medo, isso eu sei.
Ainda não sei em que acreditar,
mas por hora não me preocupo,
se for necessário,
a resposta vem.

Priscila 

Imagem retirada da internet