quarta-feira, 25 de julho de 2012

E o moço bonito entrou no ônibus,

passou a roleta e sentou-se a minha frente.
Ele realmente me encantou
e seu perfume chegou até mim,
ajuda do vento matutino.

Ele abriu sua bolsa,
retirou uma bala,
colocou-a na boca e,
sem escrúpulos,
jogou o papel pela janela.

Me senti enojada!
Na mesma hora todo o encanto passou.
A mesma coisa que fez com o papel da bala,
ele poderia ter feito comigo:
usar o que há de mais doce
e jogar a embalagem fora em qualquer lugar
quando não mais servisse.


Priscila

 Imagem retirada da internet

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