sábado, 3 de agosto de 2013

A bolha de sabão subia

alegria,
brinquedo da mulher
que passava,
cheia de graça,
rindo da vida.

Ela brincava
feito criança.
Pela argola soprava
e saiam as bolhas e os risos
que ela tanto buscara.

A vida lhe era amarga,
no entanto, a mulher sorria
com as bolhas que fazia.
Brincadeira de criança,
com graça.

Não tinha mais medo,
não queria mais chorar,
apenas viver, sorrir,
voltar a amar.

O colorido do brinquedo
pintava seu céu.
A alma tinha tons do arco íris
a cada nova bolha feita.

E as bolhas ensaboadas subiam,
lindamente na tarde gelada de junho.
E nas curvas dadas no ar
a mulher sonhava.

Priscila

Imagem retirada da internet

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