sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A minha vida nos tecidos de um Cirque du Soleil


Analisando a vida, descobri algo grandioso, que serve para mim e para outras pessoas, pelo menos acho que sim... A vida é um circo. Sim, um circo. Explico-me.
Num circo existem várias apresentações: os conhecidos palhaços, os trapezistas, os domadores, o apresentador, o homem bomba, acrobatas, entre outros. Cada pessoa tende a ser um em especial. Reflita!
Acaso você nunca viu, ou conheceu uma pessoa que é sempre palhaça? Aquelas pessoas que sempre, mas sempre mesmo estão alegres, até mesmo na pior das situações, raramente você as vê triste. E aquelas que têm o dom de “domar feras”? Ah sim, aquele ser bendito de Deus que sempre convence a pessoa mais difícil a fazer o que ela quer, ou às vezes por um olhar, até mesmo você não consegue deixar de fazer o que ela pede. Ah! Começou a entender a situação! Haha! Então, também existe o homem bomba, ele pode ser aquele que se joga em qualquer situação e você sempre acha que daquela, ele não escapa até que de repente, eis que ele sai ILESO. Bom, acho que não preciso continuar certamente você me entendeu.
Bom, nessa análise descobri que a minha vida seria daquelas que trabalham nos tecidos em um Cirque du Soleil ainda, perfeição total. Para melhor compreensão, o tecido é: “um aparelho acrobático relativamente novo no panorama circense. Trata-se de um grande pano fixado a uma estrutura de altura variada pelo qual o acrobata sobe e realiza sua performance amarrando-se, enrolando-se, girando, etc.” (aqui foi uma pesquisa do Google, amo esse carinha, rs).
Para quem já viu, é lindo ver aquelas pessoas lá em cima, fazer inúmeras acrobacias, embaladas por músicas magníficas. Mas, apesar de eu nunca ter feito, imagino o trabalho que seja fazer aquilo: os treinos, os tombos, a tensão na hora da apresentação, a maquiagem...
Minha vida seria assim: nos tecidos. Cheia de tensões, ensaios, tombos, maquiagem (que pode ser as caras e bocas que faço), embaladas por músicas que podem variar afinal, a minha vida é guiada por várias trilhas sonoras. E vai perna pra lá, perna pra cá, a mesma coisa com os braços, e cara de triste, de feliz, me enrolo toda no tecido, fico lá em cima e despenco, com tudo, sobrevivendo ao final... Igualzinho na minha vida. Quantas vezes já não me enrolei, ou me enrolaram, vixe! Cai, despenquei, mas estou aqui “vivinha da silva”, apenas com algumas pequenas lesões verdade, calejada, mas viva. Mas como nos circos, poucas pessoas vêem meus tombos, somente o show. E já me disseram: “Nossa, que lindo”, mas ninguém sabe o quão é difícil algumas coisas... E no fim de alguma maneira sai, afinal o show não pode parar!
A minha vida, a nossa vida é um circo. Tem quem fique na apresentação, outros domando verdadeiros leões, homens bombas, outros alegrando a vida alheia, a minha fica nos tecidos, e a sua?

Imagem retirada da internet

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