terça-feira, 21 de junho de 2011

Brincando de casinha


Ontem voltando da faculdade, vi no ônibus que eu estava uma garota que devia ter lá para os seus dezesseis anos. Fui reparar nela quando eu já estava sentada e percebi um choro insistente de criança, e procurando, dei com o bebê no colo dela. De principio achei que fosse seu irmão, mas ela vinha sozinha no ônibus e não tinha mais ninguém com “cara” de ser mãe das crianças. Minha surpresa: a garota era mãe.

Fiquei me perguntando como uma adolescente, que vive em uma cidade grande, com acesso a escolas, tendo informações e tal, como ainda é possível que mesmo assim podem engravidar. Parece que é até por vontade própria, de querer mesmo ter o filho.

Já ouvi meios dos governos tentarem diminuir a gravidez na adolescência. Cada um! O que mais me surpreendeu foi colocar máquinas de preservativos nas escolas, mas seria esta a solução? Existem caixinhas espalhadas nos postos de saúde, e de graça. Já ouvi quem dissesse que o que falta é a informação. Mas será mesmo que é falta?

Pode até ser que em lugares afastados da cidade, aquele bem no meio do mato, sabe? Aonde a informação chega a cavalo, este mesmo. Pode até ser que nestes lugares sim, talvez a informação e as máquinas sejam a solução. No entanto, meu Deus, o problema abrange também os grandes centros, como pode ser então que estas medidas sejam boas?

A última informação de que tive a respeito do caso, foi sobre aulas de educação sexual nas escolas. Nisto já se falou de ensinar sobre o homossexualismo, sobre drogas, sexualidade, entre outros. Ainda não sei se seja esta uma boa medida. Na verdade, este seria uma obrigação dos pais. Nem sei qual seja a melhor solução para  resolver isto, estou pensando.

Existe um programa na MTV que é exatamente sobre o mesmo tema: gravidez na adolescência. Alguns dias eu assisti. Garotas com dezesseis anos, dos Estados Unidos, freqüentadores das melhores escolas, com informações a todo o momento, grávidas de garotos do mesmo círculo social. Como se explica isto?

A garota desceu do ônibus e o seu bebê chorando sem parar, e ela ainda pergunta: “Mas o que você tem hoje, hein?”. Uma criança brincando de casinha com um bebê de verdade. O que me dá medo é se chegar o dia dela se cansar de brincar, afinal, toda criança se cansa um dia do brinquedo.

Deus tome conta!

Imagem retirada da internet

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