domingo, 5 de fevereiro de 2012

Chove lá fora!

As gotículas de água fazem barulho na janela da sala.
O vento move cuidadosamente as folhas da árvore.
O cheiro da terra molhada sobe aos poucos...

No tapete da sala, o ritmo acompanha o da chuva...
Os barulhos que se ouvem são
os dos beijos e da nossa respiração.
Os movimentos são os das suas mãos,
suavemente, tocando a minha pele;
eu, ainda com medo, me atrevo a tocar
a tua também e sinto
o calor do teu corpo.
O cheiro dos teus cabelos me invade,
meus sentidos são todos testados.

Me transporto para outro mundo
onde só nós dois moramos,
e o tapete felpudo da sala é o leito,
lugar dos sonhos de dois amantes,
onde os tornam realidade.

Priscila



Imagem Retirada da internet

2 comentários:

  1. Interessante a forma como você aborda o sentimento momentâneo de amor que a chuva nos traz... Eu amo seus poemas, porque diferentes de outros eles me levam a ver várias dimensões para o mesmo fato.

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  2. Um! Não foi escrito, mas o tapete viu bem mais do que você escreveu.

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