domingo, 12 de abril de 2015

Cingia meu corpo com seus braços

e trazia-me mais perto de seu peito.
Focava seus beijos em meu pescoço
e declamava poemas de Vinícius de Moraes pertinho.

As mãos aproveitavam o livre acesso e percorriam
cintura, costas, nádegas.
Apertava-me contra si,
medo de que eu fugisse?
Como poderia se meus pensamentos viajavam naquela dança?

Parceira de dança,
passei meus braços em teu pescoço
e minha boca procurou a tua
com vontade de puxar para dança a tua língua na minha.


A valsa se fez.

Priscila Garcia

Imagem retirada da internet

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