e trazia-me mais perto
de seu peito.
Focava seus beijos em
meu pescoço
e declamava poemas de
Vinícius de Moraes pertinho.
As mãos aproveitavam o
livre acesso e percorriam
cintura, costas,
nádegas.
Apertava-me contra si,
medo de que eu fugisse?
Como poderia se meus
pensamentos viajavam naquela dança?
Parceira de dança,
passei meus braços em
teu pescoço
e minha boca procurou a tua
com vontade de puxar
para dança a tua língua na minha.
A valsa se fez.
Priscila Garcia
Imagem retirada da internet
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