sábado, 3 de janeiro de 2015

O vento entra pela janela invadindo,

sem permissão,
o quarto.
O calor da tarde de verão amenizava.
“Obrigada, Zéfiro!
por refrescar meu corpo,
meus pensamentos!
Eles precisavam de paz”.

A folha em branco chamava atenção.
Há tempos que nada escrevia desde...
Há muito tempo!
O vazio dentro de si aos poucos desaparecia
e já podia sentir algo,
um motivo, uma razão...
Não!
Um pouco de paz para revelar-se!

Aproximou-se da folha,
pegou o velho lápis grafite e começou a escrever.
Escreveria o resto da tarde!
Talvez invadisse a noite, também!
Mas estava bem consigo mesmo!
Aproveitaria o momento com as folhas e o velho grafite.

“Obrigada, Zéfiro!
Seus ventos me trouxeram a paz de que precisava”.

Priscila Garcia 


Imagem retirada da internet

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