sábado, 3 de janeiro de 2015

Olhos verdes que me enfeitiçaram.

Levaram a um mundo desconhecido,
sem necessidade de passagem,
sem meu consentimento,
sem que pudesse lutar contra a viagem.

Convenceram a me entregar de corpo e alma,
escrever uma história, sem ao menos conhecer de fato os personagens.

Mente obscura, misteriosa;
voz mansa, branda;
hálito inebriante, quase um narcótico
que me convencera de seu amor,
aquele que, de fato, não existia.

Mentiu amor.
Fingiu gostar!
Fantasiou paixão ardente!
Para quê?

Apenas para tentar,
em meus braços,
esquecer teu verdadeiro amor.

Não o culpo!
Apesar do gracejo com meus sentimentos.
Apenas rezo para encontrardes a paz.
A paz que os olhos verdes me tirou!

Priscila Garcia

Imagem retirada da internet

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